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1.
J. bras. nefrol ; 46(2): e20230056, Apr.-June 2024. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550498

ABSTRACT

Abstract Introduction: Acute kidney injury (AKI) occurs frequently in COVID-19 patients and is associated with greater morbidity and mortality. Knowing the risks of AKI allows for identification, prevention, and timely treatment. This study aimed to identify the risk factors associated with AKI in hospitalized patients. Methods: A descriptive, retrospective, cross-sectional, and analytical component study of adult patients hospitalized with COVID-19 from March 1 to December 31, 2020 was carried out. AKI was defined by the creatinine criteria of the KDIGO-AKI guidelines. Information, regarding risk factors, was obtained from electronic medical records. Results: Out of the 934 patients, 42.93% developed AKI, 60.59% KDIGO-1, and 9.9% required renal replacement therapy. Patients with AKI had longer hospital stay, higher mortality, and required more intensive care unit (ICU) admission, mechanical ventilation, and vasopressor support. Multivariate analysis showed that age (OR 1.03; 95% CI 1.02-1.04), male sex (OR 2.13; 95% CI 1.49-3.04), diabetes mellitus (DM) (OR 1.55; 95% CI 1.04-2.32), chronic kidney disease (CKD) (OR 2.07; 95% CI 1.06-4.04), C-reactive protein (CRP) (OR 1.02; 95% CI 1.00-1.03), ICU admission (OR 1.81; 95% CI 1.04-3.16), and vasopressor support (OR 7.46; 95% CI 3.34-16.64) were risk factors for AKI, and that bicarbonate (OR 0.89; 95% CI 0.84-0.94) and partial pressure arterial oxygen/inspired oxygen fraction index (OR 0.99; 95% CI 0.98-0.99) could be protective factors. Conclusions: A high frequency of AKI was documented in COVID-19 patients, with several predictors: age, male sex, DM, CKD, CRP, ICU admission, and vasopressor support. AKI occurred more frequently in patients with higher disease severity and was associated with higher mortality and worse outcomes.


RESUMO Introdução: Lesão renal aguda (LRA) ocorre frequentemente em pacientes com COVID-19 e associa-se a maior morbidade e mortalidade. Conhecer riscos da LRA permite a identificação, prevenção e tratamento oportuno. Este estudo teve como objetivo identificar fatores de risco associados à LRA em pacientes hospitalizados. Métodos: Realizou-se estudo descritivo, retrospectivo, transversal e de componente analítico de pacientes adultos hospitalizados com COVID-19 de 1º de março a 31 de dezembro, 2020. Definiu-se a LRA pelos critérios de creatinina das diretrizes KDIGO-LRA. Informações sobre fatores de risco foram obtidas de prontuários eletrônicos. Resultados: Dos 934 pacientes, 42,93% desenvolveram LRA, 60,59% KDIGO-1 e 9,9% necessitaram de terapia renal substitutiva. Pacientes com LRA apresentaram maior tempo de internação, maior mortalidade e necessitaram de mais internações em UTIs, ventilação mecânica e suporte vasopressor. A análise multivariada mostrou que idade (OR 1,03; IC 95% 1,02-1,04), sexo masculino (OR 2,13; IC 95% 1,49-3,04), diabetes mellitus (DM) (OR 1,55; IC 95% 1,04-2,32), doença renal crônica (DRC) (OR 2,07; IC 95% 1,06-4,04), proteína C reativa (PCR) (OR 1,02; IC 95% 1,00-1,03), admissão em UTI (OR 1,81; IC 95% 1,04-3,16) e suporte vasopressor (OR 7,46; IC 95% 3,34-16,64) foram fatores de risco para LRA, e que bicarbonato (OR 0,89; IC 95% 0,84-0,94) e índice de pressão parcial de oxigênio arterial/fração inspirada de oxigênio (OR 0,99; IC 95% 0,98-0,99) poderiam ser fatores de proteção. Conclusões: Documentou-se alta frequência de LRA em pacientes com COVID-19, com diversos preditores: idade, sexo masculino, DM, DRC, PCR, admissão em UTI e suporte vasopressor. LRA ocorreu mais frequentemente em pacientes com maior gravidade da doença e associou-se a maior mortalidade e piores desfechos.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(11): e00109522, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528182

ABSTRACT

Abstract: After four months of fighting the pandemic, the city of São Paulo, Brazil, entered a phase of relaxed social distancing measures in July 2020. Simultaneously, there was a decline in the social distancing rate and a reduction in the number of cases, fatalities, and hospital bed occupancy. To understand the pandemic dynamics in the city of São Paulo, we developed a multi-agent simulation model. Surprisingly, the counter-intuitive results of the model followed the city's reality. We argue that this phenomenon could be attributed to local bubbles of protection that emerged in the absence of contagion networks. These bubbles reduced the transmission rate of the virus, causing short and temporary reductions in the epidemic curve - but manifested as an unstable equilibrium. Our hypothesis aligns with the virus spread dynamics observed thus far, without the need for ad hoc assumptions regarding the natural thresholds of collective immunity or the heterogeneity of the population's transmission rate, which may lead to erroneous predictions. Our model was designed to be user-friendly and does not require any scientific or programming expertise to generate outcomes on virus transmission in a given location. Furthermore, as an input to start our simulation model, we developed the COVID-19 Protection Index as an alternative to the Human Development Index, which measures a given territory vulnerability to the coronavirus and includes characteristics of the health system and socioeconomic development, as well as the infrastructure of the city of São Paulo.


Resumo: Após quatro meses lutando contra a pandemia, a cidade de São Paulo, Brasil, entrou em uma fase de flexibilização das medidas de distanciamento social em julho de 2020. Simultaneamente, houve queda na taxa de distanciamento social e redução no número de casos, mortes e ocupação de leitos hospitalares. Um modelo de simulação multiagente foi desenvolvido para entender a dinâmica da pandemia na cidade de São Paulo. Ao contrário do esperado, os resultados contraintuitivos do modelo acompanharam a realidade da cidade. Argumentamos que este fenômeno pode ser atribuído às bolhas locais de proteção que surgiram na ausência de redes de contágio. Estas bolhas reduziram a taxa de transmissão do vírus, causando reduções curtas e temporárias na curva epidêmica - mas se manifestaram como um equilíbrio instável. Nossa hipótese está alinhada com a dinâmica da propagação do vírus observada até o momento, sem a necessidade de suposições ad hoc sobre limiares de imunidade coletiva natural ou heterogeneidade da taxa de transmissão da população, o que pode levar a previsões errôneas. Nosso modelo foi projetado para ser fácil de usar e não requer nenhum conhecimento científico ou de programação para gerar resultados sobre a transmissão do vírus em um determinado local. Além disso, como insumo para iniciar nosso modelo de simulação, desenvolvemos o Índice de Proteção contra a COVID-19 como alternativa ao Índice de Desenvolvimento Humano, que mede a vulnerabilidade de um determinado território ao coronavírus e inclui características do sistema de saúde e do desenvolvimento socioeconômico, além da infraestrutura da cidade de São Paulo.


Resumen: Tras cuatro meses luchando contra la pandemia, la ciudad de São Paulo, Brasil, empezó una fase de flexibilización de las medidas de alejamiento social en julio de 2020. A la vez, hubo una reducción en la tasa de alejamiento social y en el número de casos, muertes y ocupación de camas en los hospitales. Se desarrolló un modelo de simulación multiagente para entender la dinámica de la pandemia en la ciudad de São Paulo. Diferente de lo esperado, los resultados contradictorios del modelo reflejaron la realidad de la ciudad. Sostenemos que se puede atribuir este fenómeno a las burbujas locales de protección que surgieron durante la ausencia de redes de contagio. Estas burbujas redujeron la tasa de transmisión del virus, reduciendo de forma corta y temporal la curva epidémica -pero se manifestaron como un equilibrio inestable. Nuestra hipótesis se alinea con la dinámica de la propagación del virus observada hasta el momento, sin la necesidad de suposiciones ad hoc sobre umbrales de inmunidad colectiva natural o heterogeneidad de la tasa de transmisión de la población, lo que puede provocar previsiones equivocadas. Nuestro modelo se proyectó para ser fácil de usar y no necesita ningún conocimiento científico o de programación para generar resultados sobre la transmisión del virus en un determinado local. Además, como insumo para iniciar nuestro modelo de simulación, desarrollamos el Índice de Protección contra la COVID-19 como una alternativa al Índice de Desarrollo Humano, que mide la vulnerabilidad de un determinado territorio al coronavirus e incluye características del sistema de salud y del desarrollo socioeconómico, además de la infraestructura de la ciudad de São Paulo.

3.
Rev. Fac. Med. (Bogotá) ; 69(1): e601, Jan.-Mar. 2021. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1250761

ABSTRACT

Abstract Introduction: Priapism is rare in dialysis patients. It is associated with several risk factors inherent to therapy and kidney disease. This condition has been reported in severe COVID-19 cases, probably caused by coagulopathy secondary to the infection. However, it has not been reported in patients with mild COVID-19. Case presentation: A 65-year-old patient on hemodialysis and with mild COVID-19 presented with a 30-hour painful penile erection. Physical examination revealed an erection, but no other significant findings were observed. Based on the clinical history, physical examination and laboratory test results, the patient was diagnosed with ischemic priapism. Corpora cavernosa drainage was performed and two injections of epinephrine (each with a dose of 2mL of epinephrine solution 1/100 000) were administered, achieving complete resolution of the symptoms. Conclusions: At the time of writing this case report, there is no information available on cases of priapism in patients with mild manifestations of COVID-19, nor is it clear how the risk of thrombosis should be assessed in this group of patients. From a pathophysiological point of view, factors related to dialysis and kidney disease could have predisposed this patient to priapism, although the role of SARS-CoV-2 infection is uncertain. Therefore, further studies are required to confirm or rule out the association between COVID-19 and priapism in dialysis patients.


Resumen Introducción. El priapismo es una condición infrecuente en pacientes en diálisis que se puede presentar por factores inherentes a esta terapia y a la enfermedad renal. Por otra parte, es una entidad que se ha reportado en pacientes con síntomas severos de COVID-19 y se ha asociado a coagulopatía secundaria a la infección, pero de la que no hay registro en casos leves de esta enfermedad. Presentación de caso. Paciente masculino de 65 años en hemodiálisis y con infección por SARS-CoV-2 con síntomas leves, quien consultó al servicio de urgencias de un hospital de cuarto nivel por erección peneana dolorosa de 30 horas de evolución. Al examen físico se evidenció la erección, sin otros hallazgos relevantes. Con base en la historia clínica, el examen físico y los resultados de laboratorio, se diagnosticó priapismo isquémico y se realizó drenaje de senos cavernosos y aplicación de dos inyecciones de epinefrina (cada una con una dosis de 2mL de solución de epinefrina 1/100 000), lográndose resolución completa de la condición. Conclusiones. Hasta el momento de la elaboración del presente reporte de caso no hay información disponible de casos de priapismo en pacientes con manifestaciones leves de COVID-19, y tampoco hay claridad de cómo se debe evaluar el riesgo de trombosis en este grupo de pacientes. Desde el punto de vista fisiopatológico, factores relacionados con la diálisis y la enfermedad renal pudieron predisponer a este paciente al priapismo, aunque no es claro el rol de la infección por SARS-CoV-2. Por tanto, se requieren estudios que permitan confirmar o descartar la asociación entre COVID-19 y priapismo en pacientes en diálisis.

4.
CES med ; 27(2): 243-254, jul.-dic. 2013. ilus, graf, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-715229

ABSTRACT

La púrpura de Schönlein-Henoch es la vasculitis de pequeños vasos más frecuente en la infancia. Se manifiesta principalmente por una púrpura palpable, artritis, dolor abdominal y compromiso renal. El compromiso gastrointestinal es muy variable, siendo su manifestación más frecuente el dolor abdominal, con diferentes grados de severidad. Para su manejo se han utilizado desde analgésicos comunes hasta inmunosupresores. Se presenta el caso de un niño que consulta por intenso dolor abdominal, por lo que es llevado a cirugía, luego presenta las típicas lesiones en piel. El dolor se intensifica llegando a comprometer la ingesta y disminuir su peso. El manejo con diferentes analgésicos y corticoides, incluso a dosis altas, no logró resultados, por lo que se utiliza inmunoglobulina G humana en dosis de 1 g/kg/día, por dos días, por vía intravenosa, con rápida y sostenida resolución del dolor, pudiendo el paciente volver a comer.


Henoch-Schönlein purpura (PSH) is the most common small blood vessels vasculitis of childhood. It is characterized by palpable purpura, arthritis, abdominal pain and renal involvement. Gastrointestinal manifestations are highly variable; its most frequent is abdominal pain with varying degrees of severity. The management is supportive and with analgesics and immunosuppressive agents. We present a child who developed severe abdominal pain, so much that he was underwent surgery. After that, He presented the typical skin lesions: palpable purpura. His abdominal pain intensified, his food intake decreased and then his weight decreased progressively. The management failed with different analgesics and corticosteroids even at high doses. Then we administered intravenous gammaglobulin 1 gr/kg/day for two days with rapid and sustained resolution of pain and improvement of food intake. Although Henoch-Schönlein purpura is generally a benign and rapid recovery condition, some cases like the one described, show that some patients need more individualized handling, leaving so much to investigate and learn from this disease.

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